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O ser humano nasce com 275 ossos, mas ao chegar à idade adulta têm apenas 206. Como assim? É que muitos ossos se fundem ou desaparecem no processo de crescimento.
Como toda estrutura viva do organismo humano, infelizmente os ossos também têm prazo de validade (pelo menos por enquanto...). Com o tempo, aquela camada intermediária esponjosa começa a perder substância, tornando-se mais frágil. O médico norte-americano Michael Roizen diz que é possível deter o processo de enfraquecimento, desde que os ossos recebam doses extras das substâncias que lhes dão dureza: o cálcio e a vitamina D. Em segundo lugar, é necessário fazer exercícios físicos – e não é preciso esperar a velhice para começar. O atrito dos músculos estimula a produção de novas células ósseas.
Algumas curiosidades: (1) Os ossos representam apenas três quilos no peso de um homem de 70 quilos (portanto, são “vigas” bem leves, considerando-se o esforço a que são submetidas); (2) papiros de 4 mil anos mostram que os egípcios já usavam gesso para imobilizar membros com ossos quebrados; (3) até a década passada, as próteses que substituem ossos das articulações duravam apenas quatro anos. Hoje, a durabilidade dobrou graças ao uso de novos materiais e tecnologias.
O que você diria para alguém que quisesse convencê-lo de que o projeto estrutural de uma casa não é resultado de um plano inteligentemente calculado? A resposta é obvia, não é mesmo? Mas há quem pense que a estrutura óssea dos seres vivos – que são “vigas” vivas – pode ser fruto de uma evolução não dirigida.
Michelson Borges é jornalista, membro da Sociedade Criacionista Brasileira (www.scb.org.br) e autor dos livros A História da Vida e Por Que Creio (www.cpb.com.br).