terça-feira, junho 06, 2006

Uma casa perfeita

Você já pensou em como nosso planeta Terra é uma casa perfeita? Na verdade, é como se a Terra fosse uma nave espacial flutuando pelo espaço e planejada para suprir todas as necessidades dos seres que abriga. No livro Encyclopedia of 7700 Illustrations, nas páginas 350 e 351, o autor Paul Lee Tan afirma que se a Terra fosse tão pequena quanto a Lua, a força da gravidade seria fraca demais para reter atmosfera suficiente para as necessidades humanas; mas se fosse tão grande como Júpiter, Saturno ou Urano, a gravidade extrema tornaria o movimento humano quase impossível! Se estivéssemos tão perto do Sol como Vênus, o calor seria insuportável; se estivéssemos longe como Marte, experimentaríamos neve e gelo toda noite, mesmo nas regiões mais quentes.

Se os oceanos tivessem só a metade de suas dimensões atuais, receberíamos somente 1/4 da precipitação de chuva que temos hoje; se eles fossem 1/8 maiores, a precipitação anual quadruplicaria, e a Terra se tornaria um vasto e inabitável pântano.

A água se solidifica a zero grau. Seria desastroso se os oceanos estivessem sujeitos a essa lei, pois então a quantidade de degelo nas regiões polares não se equilibraria, e o gelo se acumularia ao longo dos séculos. Para evitar tal catástrofe, o Criador colocou sal na água para alterar seu ponto de congelamento.

Quando um casal está para receber um bebê, prepara carinhosamente o quartinho da criança colocando tudo em seu devido lugar: o bercinho, as roupinhas, os brinquedos... Deus fez o mesmo conosco: antes de trazer-nos à existência, preparou o “berço” Terra para ser nossa casa perfeita.

Michelson Borges é jornalista, membro da Sociedade Criacionista Brasileira (www.scb.org.br) e autor dos livros A História da Vida e Por Que Creio (www.cpb.com.br).

terça-feira, abril 04, 2006

Estratégia de vôo

Quando analisamos as características dos pássaros, fica difícil não concluir que eles foram projetados para ser o que são: seres voadores.

Alguns pássaros têm excelente memória. Eles conseguem, por exemplo, sobrevoar grandes florestas e saber exatamente em qual árvore deixaram guardada sua comida. Isso é vital para eles.

Outra característica que chama atenção nos pássaros é o vôo em formação “V”. Você já deve ter visto (ao vivo ou pela TV) um bando de aves voando assim. Segundo especialistas, essa característica de vôo é observada com mais freqüência nos gansos, pelicanos, biguás e grous.

Há duas explicações para a escolha dessa formação de vôo pelas aves, segundo a revista Ciência Hoje das Crianças, de setembro 2004. A primeira é a economia de energia que ela proporciona. Atrás do corpo da ave e, principalmente, das pontas de suas asas, o ar se move de forma desordenada, causando turbulência. A resistência do ar é menor nessas áreas, por isso é vantajoso para as aves voar atrás da ave à frente ou da ponta da asa dela. Ao voarem dessa forma, as aves poupam energia e esforço, porque se beneficiam do deslocamento de ar causado pelas outras aves. Em vôos de longa distância, a economia é grande.

Se todas as aves voam de um mesmo lado, elas se beneficiam ainda mais da turbulência gerada pelas aves que estão na frente. Por isso o “V”, com duas fileiras, uma de cada lado do líder do bando. Mas e quando o líder se cansa? As aves também sabem resolver isso, simplesmente fazendo a substituição do líder de vez em quando.

Outra explicação para o vôo em “V” é que esse tipo de deslocamento proporciona melhor visibilidade, pois em qualquer posição dentro do “V” uma ave só teria em seu campo de visão outra ave, e não várias. Os aviões militares de caça imitam as aves: voam nesse mesmo tipo de formação, justamente para ter melhor campo de visão e poder avistar outros aviões do mesmo grupo.

Quem teria ensinado aos pássaros essas técnicas de vôo imitadas até pelos seres humanos? A resposta não lhe parece óbvia?

Michelson Borges é jornalista, membro da Sociedade Criacionista Brasileira (www.scb.org.br) e autor dos livros A História da Vida e Por Que Creio (www.cpb.com.br).

Sobre as águas

Water strider (Gerris remigis) é uma espécie de inseto que consegue caminhar sobre a água. No passado, pensava-se que ele conseguia essa façanha graças à secreção de uma cera que o mantinha flutuando. Mas recentemente foi descoberto que o water strider possui estruturas especiais nas patas. Elas são cobertas por inúmeros e minúsculos pêlos, chamados “microsetae”. Esses pêlos têm sulcos que mantêm o inseto flutuando, capaz de suportar, inclusive, tempestades violentas.

Os responsáveis por essa descoberta foram os cientistas Xuefeng Gao e Lei Jiang, da Academia Chinesa de Ciências. Segundo os pesquisadores, os microssulcos localizados nos “microsetae” (pêlos) retêm o ar e causam a resistência à água nas patas do animal. Uma única pata pode suportar 15 vezes o peso do inseto.

Os cientistas criaram uma pata artificial revestida com uma substância química altamente repelente à água. A pata poderia até suportar um water strider, mas não seria capaz de mantê-lo flutuando sob as forças geradas pelo inseto em movimento. Conclusão: os responsáveis pela tremenda resistência à água são os “microsetae”.

“Esse arranjo inteligente permite aos water striders sobreviverem na água mesmo sob ‘bombardeio’ de gotas de chuva, quando eles saltam para evitar serem afogados”, disseram os cientistas chineses à revista Nature, de novembro de 2004. “Nossa descoberta pode ajudar a desenvolver pequenos dispositivos aquáticos e materiais a prova d’água”, prevêem.

É a ciência imitando a criação, mais uma vez.

Michelson Borges é jornalista, membro da Sociedade Criacionista Brasileira (www.scb.org.br) e autor dos livros A História da Vida e Por Que Creio (www.cpb.com.br).

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