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O fato é que, proporcionalmente, as teias podem ser cinco vezes mais fortes do que o aço e é justamente essa resistência aliada à flexibilidade que os pesquisadores desejam replicar. Mas, apesar de anos de pesquisa, até hoje não foi possível produzir teias artificiais com boa qualidade.
As aranhas tecem a teia com proteínas solúveis em água que são secretadas a partir de células. Essas soluções são forçadas através de pequenos buracos – conhecidos como fiandeiras – que expelem o fio. Para imitar esse processo, uma equipe de cientistas alemães produziu geneticamente duas proteínas de teia de aranha a partir de bactérias. O material é colocado em um aparelho de vidro com três canais, que conduzem a um canal maior.
“A proteína é introduzida em um canal e os outros dois são carregados com soluções de sal”, explica Sebastian Rammensee, da Universidade Técnica de Munique. O sal faz com que as proteínas se juntem. Ao passar pelo canal maior, a mistura se transforma em fibra. Mas a qualidade dessa fibra ainda está longe da original.
Esse é o tipo de pesquisa em que o design inteligente verificado na natureza inspira o avenço de novas tecnologias. E, como a própria ciência demonstra, se há um design, existe um Designer.
Michelson Borges