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Como as demais células do corpo, os neurônios se alimentam, respiram, têm os mesmos genes, os mesmos mecanismos bioquímicos e as mesmas organelas. Então, onde está a diferença? Num aspecto importante: os neurônios processam informação, avaliam impulsos e estímulos e coordenam atividades apropriadas.
Dois tipos de fenômenos estão envolvidos no processamento do impulso nervoso: o elétrico e o químico. Eventos elétricos propagam um sinal dentro do neurônio; e processos químicos transmitem o sinal de um neurônio a outro ou a uma célula muscular. Um neurônio não está ligado diretamente a outro. Os sinais passam de uma célula para outra por meio de uma “ponte” chamada sinapse. Uma parte do neurônio – o axônio – libera substâncias químicas chamadas neurotransmissores que se unem aos receptores químicos na membrana do neurônio seguinte, por meio do dendrito. Ou seja: o axônio de um neurônio transmite informação ao dendrito de outro neurônio. É uma verdadeira “rede de informações”.
Os neurônios também podem ser bem grandes. Em alguns casos, como ocorre com os neurônios que ligam áreas da medula espinhal à área motora do cérebro, podem ter até cerca de um metro de comprimento!
Se alguém lhe dissesse que um chip de computador surgiu espontaneamente em algum momento no passado e foi se desenvolvendo por si só até chegar aos modernos processadores de informação (que nem chegam perto da complexidade do cérebro humano), você acreditaria? Pois é. Mas há quem acredite que o cérebro surgiu assim...
Michelson Borges é jornalista, membro da Sociedade Criacionista Brasileira (www.scb.org.br) e autor dos livros A História da Vida e Por Que Creio (www.cpb.com.br).