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Usando imagens obtidas por um microscópio eletrônico, cientistas canadenses localizaram pares de receptores de infravermelho em cada segmento abdominal do inseto. Experiências de laboratório demonstraram que o animal se deixava atrair por uma fonte de radiação infravermelha.
Mas como o Leptoglossus consegue “ver” a fonte de calor? Os pesquisadores descobriram também que os pinheiros brancos do oeste e os abetos Douglas têm pinhas que se destacam fortemente quando observadas com câmeras especiais que imitam os sensores do inseto. Dependendo do horário de captura de imagem, as pinhas podiam apresentar temperatura até três graus mais elevada do que a dos galhos adjacentes, porque absorvem mais energia solar e possivelmente geram calor durante o desenvolvimento de sementes.
Os pesquisadores gastaram muito tempo e dinheiro para desenvolver a tecnologia de detecção da radiação infravermelha. Isso é projeto inteligente. O Leptoglossus faz isso há muito tempo e depende dessa capacidade para sobreviver. Isso também é projeto inteligente.
Michelson Borges é jornalista, membro da Sociedade Criacionista Brasileira (www.scb.org.br) e autor dos livros A História da Vida e Por Que Creio (www.cpb.com.br).