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Segundo o Dr. Dráuzio Varella, esse mecanismo é controlado por um sistema complexo de comunicação entre diversas proteínas liberadas pelo aparelho digestivo e envolve mais de 250 genes. “Visando a manter o equilíbrio energético do organismo, cada um desses genes produz uma determinada proteína”, diz ele. “Sua regulação é tão precisa que se a pessoa ingerir 120 kcal a mais do que suas necessidades energéticas por dia (o que equivale a um copo de refrigerante), no final de 10 anos terá engordado 50k.”
O “culpado” pela sensação necessária da fome é o hormônio chamado grelina, que atua no cérebro e faz com que essa sensação desagradável vá diminuindo à medida que vamos comendo. Quando o alimento passa do estômago para os intestinos, isso provoca a liberação de outro hormônio, o PYY, que também age no cérebro, ativando o centro de saciedade. O equilíbrio entre a grelina e o PYY, indica quando se deve começar ou terminar uma refeição.
De onde teria vindo essa “regulação precisa”, esse equilíbrio hormonal tão necessário à manutenção da vida? É mais um tipo de mecanismo que tinha que funcionar bem desde o princípio, ou, do contrário, os primeiros seres humanos poderiam morrer de fome ou de obesidade mórbida.
Michelson Borges é jornalista, membro da Sociedade Criacionista Brasileira (www.scb.org.br) e autor dos livros A História da Vida e Por Que Creio (www.cpb.com.br).