Observe a imagem ao lado. Ela é uma perfeita aplicação do que se conhece em matemática como “curva catenária” (a palavra “catenária” vem do latim catena, que significa “cadeia”). As catenárias são curvas hiperbólicas que têm o nome técnico de cosseno-hiperbólico. A hipérbole é parecida com uma parábola, como nos arcos das pontes e nas portas das mesquitas.
A catenária foi determinada em 1691 pelos matemáticos Leibniz, Huygens e Bernoulli, que estudaram a curva formada por uma linha suspensa entre dois pontos (o que constituiu uma das primeiras aplicações do então nascente cálculo diferencial e integral).
Mas o que tudo isso tem que ver com a barriga da foto? Tudo. Catenária é a curva que apresenta a máxima resistência mecânica com o menor uso de material possível. Ou seja: seu uso é próprio para pontes, garrafas, unhas, crânio e até mesmo a barriga das mulheres grávidas. E tem mais: os formatos musculares e anatômicos dos animais em geral e do ser humano, os caules vegetais, as células, as organelas celulares, e muitas outras coisas na natureza obedecem ao formato de catenária.
Sem dúvida, o Criador desenvolveu o abdômen feminino com a necessária capacidade de agüentar o peso do bebê e do líquido amniótico, além das vísceras. É mais um tipo de projeto que não poderia ter se desenvolvido ao longo das eras, por tentativas e erros, pois do contrário a própria sobrevivência da raça humana estaria ameaçada.
O salmista expressa bem o fascínio humano diante das maravilhas da criação: “Graças Te dou, visto que por modo assombrosamente maravilhoso me formaste; as Tuas obras são admiráveis, e a minha alma o sabe muito bem” (Salmo 139:14).
A barriga perfeita das gestantes traz as digitais do Criador.
Michelson Borges é jornalista, membro da Sociedade Criacionista Brasileira (www.scb.org.br) e autor dos livros A História da Vida e Por Que Creio (www.cpb.com.br).
(Com colaboração de Daniel Souza Lima)