segunda-feira, janeiro 22, 2007

Sensor auditivo

Procure ficar em silêncio, por um momento, e preste atenção aos ruídos ao seu redor. Está ouvindo? Carros passam aí perto? Pode ouvir algum cachorro latindo? Pessoas conversam? Há música ao fundo? Você já parou para pensar na maravilha chamada audição?

O ouvido humano é um sensor biológico de grande sensibilidade, com capacidade de detectar uma gama de freqüências e intensidades sonoras. A audição se compõe de dois elementos – um mecânico e outro que envolve impulsos nervosos e elétricos.

O som entra pelo ouvido externo, ou aurícula (a orelha). Sua forma de concha permite que o máximo de som seja direcionado para o sistema auditivo. Dentro do ouvido, o som passa por um tubo curto (o canal auditivo externo), atingindo uma membrana, o tímpano, que vibra com a pressão das ondas sonoras. Essa vibração é transmitida através da cavidade, ou ouvido médio, situada do outro lado do tímpano, por uma série de ossículos que formam um conjunto móvel: o estribo, a bigorna e o martelo, que fica em contato com a membrana do tímpano.

Depois do ouvido médio, fica o ouvido interno, ou cóclea, cuja estrutura em forma de hélice é basicamente um tubo preenchido por um líquido e revestido de terminações nervosas.

O mais interessante é que os músculos do tímpano – os menores músculos do corpo humano – se contraem involuntariamente quando a pessoa é exposta a sons de grande intensidade. Essa contração ocorre cerca de um décimo de segundo após o ouvido ter sido exposto ao som intenso ou mesmo antes de a pessoa emitir a própria voz. Tudo isso para proteger o ouvido interno da fadiga, interferência e danos potenciais que podem ser causados por emissões de som de grande intensidade pela própria pessoa, e que poderiam resultar em níveis elevados de som dentro da cabeça.

A complexidade do ouvido e seus mecanismos de proteção são inteiramente inexplicáveis à luz das teses evolucionistas e apontam para o desígnio, propósito e planejamento defendidos pelo criacionismo. Afinal, como explicar a evolução gradual das partes componentes do sistema auditivo, já que elas são totalmente interdependentes? Como explicar a especialização evidente de cada uma delas? E mais: como explicar que tenham “surgido” dois desses sensores auditivos complexos?

Como diz Apocalipse 2:7, “quem tem ouvidos [e razão para entender], ouça”.

Michelson Borges é jornalista, membro da Sociedade Criacionista Brasileira (www.scb.org.br) e autor dos livros A História da Vida e Por Que Creio (www.cpb.com.br).

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